Ninguém Poem by Joao Ninguem

Ninguém

Eu não sou nada nem ninguém, nunca fui é nem serei em tudo que fiz em minha vida fracassos. Mas não posso dizer que não tentei, mas quem é a lei, de algumas coisas desacreditei as mãos eu cansei, a maioria eu falhei pessoas eu deixei, vivo sem rei é difícil eu sei.

O que fiz é não fiz, o que me leva para a frente é me faz acreditar num futuro belo lá na frente, É o mesmo que leva a acreditar no pior daqui a pouco. Se você olhar para o passado rapidamente de relance achará que ele está longe, mas se olhar repetidamente verá que ele não está tão longe.

Qual meu sobrenome, o hoje não vale a pena, o que houve qual é a fonte com seu perfume doce, esse seus olhos de bronze logo sentirei fome, então coma rápido, clone.

O nada já basta, pois já é alguma coisa
Amor da amada, nessa farra de vida
Me sinto um nada
Fora da data
Deitado na praça
Grita é não se trata
Procuro um destino sem um mapa
Em busca do nada algo basta
Secas de pensamentos
Tive breves tormentos
Lutando contra o tempo
Em uma luta sem tempo
Pra acabar
Arrepia a alma
Triste irá ajudar
O nada irá soprar o nada
Para passar é te atacar
Terá que se adaptar ou se afastar
Mas irá traçar a sua linha
A vela irá se apagar
Mas sua história não irá se apagar
O que iria adiantar se eu continuo vagando
Mas quando eu passar
Logo irão me matar
É você vai deixar
Eu tô sofrendo
Acabará minha dor
Me matar por nada
Eu tenho ou não direito
De escolher o pior pra mim
Estragar minha vida por logo um fim
Ao tormento que é viver.

Origens de um incêndio interno
Que existe me deixe ir além do plano eterno
Por menos que eu seja intenso
A dor de viver é constante
A dor de morrer é um pequeno momento.

Friday, November 16, 2018
Topic(s) of this poem: life
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Joao Ninguem

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Grego
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