A cor vermelha do sono inquieto
Sono, diapasão, não se canta uma canção
Não se liga aí o coração que bate.
Vou è levantar para mijar
Mijar em vossas mercês,
As que vês e as que não vês,
E todavia estão lá, presente e...ausente.
Essa dualidade, esse maniqueísmo a la gardére,
esse pseudo niilista, duo centrismo,
Esse querer pertencer, pertença desavença,
Esse objetivo essa orientação
Esse crescer para cima do Phylum,
Troca-lhe a fonte de lux e até faz uma crux
Crux, Calvario,
Quebrada, gamada, cruz de Malta, cruz de amor e dor
Não sei se fazem falta, se estão ou não,
Mas existem,
Ainda que não.
Ambivalência e ambiguidade dá - nos a tua verdade!
Roubada do aperto do respeito, locatário da palma da nossa mão
Ó Fides onde moras fora das nossas palmas?
Cessou o contrato passou a escrito e hoje há o RGPD para nós
Aprovas de novo, são dados, mais dados, smart contracts,
Ambiguidade de não haver sono vermelho para quem o quer,
Sono carmesim, sono de onde vim, olhos de fim
Abstração, Qualia e Coisa Amarela, agora que penso nela.
Amarelo limão dos que espremi e não ingeri,
Que a vida é esquecimento e enterra RGPD,
Do chapéu na cabeça, num dia de vento.
Que se vai sem me importa, sem lamento!
Ah ah ah, há que embarcar no comboio doido
Comboios descarrilados, fora do trilho, inesperado,
O trem do Roger Waters, Stevie Ray, AnnaAkhmátova,
That Gravy Train nosso, Os Desca-rrilados.
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