Buraco negro, sol da manhã, distorção
Amarra-me aterra-me atrai-me
Luto espesso de sol negro,
O teu olhar de censura perdura
Verga a verga da decisão incipinte
A erecção desiste de si
Uma nuca de cansaço um perdido abraço
Diz o mundo é transiente
O tempo um bicho papão
Que mora na minha pestana
Colada pela manhã
A cantiga não engana
Quem tem infinito na gana
Perdedor entre mestres da utilidade
Inseto entre insectivoros
Fruta madura
Olhar que perdura
Fixado a olhar para além
Onde mora a raiva que consome a lareira
Numa casa atrás da tua orelha iludida
Lá no cimo da ladeira, ao abismo sobranceira.
Black hole sun, won't you come?
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